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Grandes inquietações são
inerentes a profissão docente, sejam estas relativas à metodologia, currículo, papel
da escola e da família e avaliação dentre outros. Mas talvez de todas estas, a
que gera maior desafio ao professor, seja a tecnologia na educação.
Além de exigir o domínio, mesmo
que superficial, de ferramentas tecnológicas, são estas que derrubam
implacavelmente o professor, de seu antigo trono do conhecimento e
inexoravelmente forçam a educação a rever a metodologia, o currículo, as
relações sociais no ambiente educativo e a avaliação. Assim a tecnologia tem o potencial de alavancar uma série de
mudanças extremamente significativas para a educação.
A proposta de superação da
pedagogia da transmissão, desloca o professor da figura de transmissor e do
aluno de um receptor passivo. Mas longe do “fetiche da pesquisa acadêmica”, do
fazer pesquisa como no ramo acadêmico, a ideia é desvendar o mundo de informações
tangíveis aos alunos. A partir desta visão da “pesquisa como princípio
educativo”, como diz Pedro Demo, o aluno é capaz de emancipar-se da tríade das
aulas expositivas, livros didáticos e
professores opressores para uma pedagogia da troca, da descoberta e da
libertação.
A partir desta premissa, o vídeo
a seguir exemplifica uma proposta que rompe com o conceito da pedagogia da
transmissão, tendo a tecnologia como fio condutor de uma proposta de construção
coletiva e desenvolvimento cooperativo.
